A IV Convenção Barbie Brasil 2013 começou com uma apresentação da Paty Prisce e do Carlos Keffer (que foram super fofos e queridos durante todo o evento).
Logo depois, o Carlos palestrou sobre o tema da Convenção: “As Casas dos Sonhos Através dos Tempos”.
E foi uma viagem mágica ao longo dos anos, mostrando a Barbie realizando o sonho da “casa própria” e as várias mudanças de endereço.
Conforme o telão mostrava as fotos das casas, cada colecionador lembrava aquela de sua infância, com a qual havia brincado ou apenas desejado através dos catálogos que vinham com as Barbies (meu caso).
Os suspiros, então, eram muitos, assim como as lembranças. Bons tempos!!!
O Carlos Keffer, de forma bem didática, resumiu bem e mostrou imagens de todas as casas da Barbie, além do contexto histórico de cada uma.
Em complemento ao que foi falado na palestra, foi montada uma exposição no lounge, com todas as diferentes casas que a Barbie já morou.
A Barbie, criada em 1959, só foi ter a primeira casa em 1962. Toda feita em papel duro, era composta por sala e quarto e já tinha detalhes fofos: armário, penteadeira, televisão embutida no rack e estante. Atenção para o porta retrato do Ken na estante e para o disco do Sinatra na mesinha de centro.
Anos depois, a Mattel criaria o Sinatra em forma de boneco, além de um giftset com a Barbie e o Sinatra. Ou seja, A Barbie sempre foi groupie do “The Voice”/”Blue Eyes”.

Crédito da imagem: Barbie Collector
Até se vestir igual ela já se vestiu.
Em 1963, foi lançado o Ateliê da Barbie, que era visitado pela Barbie juntamente com a amiga Midge, lançada naquele ano.
Em 1965, a prima mod da Barbie, Francie, também ganhava a sua casa, com vários elementos psicodélicos e coloridos, que mais tarde seriam utilizados na casa da Barbie também.
A Casa Divertida da Barbie, de 1970 e relançada em 1972, trouxe mais uma andar e 6 cômodos, para maior conforto da Barbie.
Aliás, amo esse Ken!
Já a Casa de Três Andares da Barbie marcou gerações. Foi o início das casas enormes, que ocupavam um espaço grande nos quartos das crianças que tinham o brinquedo. Foi lançada em 1974 e vendida até 1979. Em 1984 foi relançada e em 1988 voltou a ser vendida.
Eu lembro de visitar amiguinhas e todas as Barbies e Kens ficarem sentadinhos dentro da casa. Eu era obcecada com o elevador. 🙂
Já a Linda Casa Dobrável da Barbie (1996) supria bem quem não tinha tanto espaço assim em casa . Os assessórios já ficavam embutidos nas paredes e já demonstravam a tendência de diminuição de ambientes e de praticidade.
Contudo, como a Barbie não pertence ao mundo real e não precisa ser prática (ainda bem!), ela se muda para mais algumas casas ao longo desses anos e deixa por último a obra-prima da arquitetura: A Casa Dos Sonhos da Barbie, de 2012.
Essa Mansão é realmente enorme (só para caber o closet, precisa mesmo ser) e preenche o sonho de qualquer um (seja de carne e osso ou de plástico).
Conforme já disse nos posts anteriores, a série e toda a linha Life in the Dreamhouse foi o maior acerto da Mattel nesse século. Movimentou o mercado, criou desejo e preencheu um vazio da playline que já seguia por algum tempo.
Tanto é assim que agradou crianças e adultos.
Bom, esse é só mais um dos posts preparados especialmente em razão da Convenção. Espero que estejam gostando!